Inserido em 12/08/2019
Ao contrário de outras bebidas, o vinho, se consumido moderadamente, inibe os sintomas do envelhecimento
Pesquisa aponta que componentes preosentes no vinho contribuem para retardar os sintomas da velhice
Desde a Antiguidade, o vinho tem íntima ligação com a medicina. À época, curandeiros e religiosos já empregavam a bebida como remédio – papiros do Egito e tábuas dos antigos sumérios (cerca de 2200 a.C) já traziam receitas baseadas em vinho. Atualmente, com todos os avanços das ciências médicas, sabe-se que o papel da bebida, tanto na cura, quanto na prevenção de doenças vai além da crendice.
Dos vários benefícios do vinho à saúde humana, entre os mais atraentes estão, sem dúvida, as propriedades rejuvenescedoras da bebida. De acordo com um estudo publicado por cientistas da Rede Nacional de Pesquisa do Envelhecimento da Espanha, em parceria com pesquisadores do Instituto de Biotecnologia da Universidade de Granada, o vinho, se acompanhado de outros alimentos, como milho e cereja, retarda os sintomas do envelhecimento.
Publicada em 2007, a pesquisa conclui que isso ocorre porque a bebida tem alta quantidade de melatonina, substância produzida em pequenas quantidades pelo corpo, com propriedades antioxidantes que atrasam a degeneração neuronial e os processos inflamatórios próprios do envelhecimento. O trabalho foi realizado em ratos normais e transgênicos, mas os resultados são aplicáveis ao ser humano.
MESMO SEM BEBER
Não é só como bebida que o vinho combate o envelhecimento. Nos centros de estética, um dos serviços mais populares é a chamada Vinoterapia, que consiste na utilização de todas as partes da uva e do vinho (mais especificamente do óleo proveniente da semente da uva – prensado a frio como o azeite) em processos de limpeza, hidratação, esfoliação etc, da pele do rosto e do corpo. O processo ativa a circulação e relaxa a pele, e os polifenóis contidos na bebida ajudam a preservar a juventude das células da pele.